16 de janeiro de 2013

15ª Sessão - A Corte do Verão


Depois da reunião no Consilium outra missão nos foi atribuída, tínhamos que descobrir informações sobre uma irmandade antiga denominada de “A Corte do Verão” uma ordem de Perdidos que viviam nas sombras e contrabandeavam todos os tipos de informações e objetos mágicos. Tínhamos poucas informações sobre isso, sabíamos apenas de um provável local onde isso acontecia, chamado Arco de Telles - só um nome, mas já é um começo é só seguir a linha, pensou Zathara.
Praça


Chegamos ao local indicado. Esse Arco de Telles existe há muito tempo, e existia ali uma loja chamada "O Caga Negócios"  criada por uma portuguesa chamada “Barbara”, a qual tinha assassinado dois maridos e transformado a loja em um prostíbulo! Decidimos fazer mais algumas investigações no local para tentar encontrar mais pistas sobre A Corte do Verão. Mathias seguiu por uma rua paralela, Eremes e Odair por outra, John foi conversar com alguns vendedores ambulantes do local, e Sebastian e Zathara ficaram andando por ali.

Arco de Telles
Jhon foi até uma praça ali perto onde existia algumas barracas de vendedores e ao chegar ao local notou algo diferente em um dos comerciantes, que quando o viu saiu apressado do local. Jhon seguiu o mesmo, e esse notando que era seguido aumentou o passo entrando em uma catedral e sumindo ao olhos de seu perseguidor. Utilizando algumas magias Jhon conseguiu  ver o que tinha acontecido: o estranho homem tinha se transformado em uma menina num piscar de olhos assim que saiu do campo de visão de seu perseguidor e saindo por outra porta da catedral, corrido em direção de uma arvore do outro lado da rua e sumindo.

Jhon então retornou e nos relatou o acontecido. Zathara aproximou-se da árvore e Perscrutou Além do Dromo e viu que a árvore tinham o mesmo formato do outro lado, procurou um lugar escondido ali próximo, mas só encontrou um banheiro publico; entrou e atravessou o Dromo e foi conversar com o Espírito daquela árvore. Observou que raízes desse eram interligadas com as raízes das outras arvores do local, então ficou claro que o Perdido utilizada aquilo para viajar de um lado para outro naquela região. Após alguns instantes a mesma disse que havia feito uma espécie de pacto com um desconhecido, onde ela concedia passagem por uma dimensão desconhecida e o mesmo cuidava dela no plano material, mas não tinha informações sobre esse desconhecido.


Finalizando sua empreitada voltou para o plano material, sua Magia não saiu como esperado, (Paradoxo não é fácil) e destruiu o banheiro onde ele apareceu, mesmo sendo algo estranho aquilo não atraiu nenhum olhar curioso o que o deixou mais tranquilo, mas não tão feliz. Zathara relatou a conversa que tivera com o Espírito da arvore a seus companheiros e disse:
- Achamos nosso suspeito. Mas não seria fácil encontra-lo novamente -, afinal aquele ser conseguia assumir outras formas e pelo que perceberam viajava por dimensões não conhecidas através das arvores.

Adaga Mágica
Voltando ao Arco do Telles, Sebastian conseguiu identificar que abaixo de onde estavam existia varias galerias subterrâneas e com algumas entradas e saídas especificas, fomos até uma delas. Zathara com seu sentido de Mago descobriu que havia algo se movendo no interior delas em direção a uma saída localizada na praia próxima aquela praça. Odair com sua Magia Clarividência nos revelou outras informações sobre os caminhantes ocultos, um era uma pessoa normal, mas que estranhamente possuía uma aura muito irradiante e esse arrastava alguma coisa presa em correntes. Essa “coisa” tinha o formato de uma pessoa, mas não estava viva, continuou observando enquanto ambos se deslocavam pelas galerias subterrâneas, mas em algum instante nosso suspeito percebeu que estava sendo vigiado e atirou uma adaga na direção do olhar do Odair cancelando sua magia e nos deixando as cegas.

O Caçador
Uma vez que tínhamos sido descobertos e perdemos o fator surpresa partimos para a ofensiva e fomos confrontar os suspeitos. Procuramos um local escondido e Odair abriu um portal mágico que os levou para as galerias subterrâneas um pouco atrás dos nossos possíveis alvos e o grupo atravessou. Ao perceber nossa presença o suspeito parou e calmamente se virou, com uma cara de poucos amigos, perguntou:
- O que vocês querem?
O mesmo trajava uma roupa estranha como um tipo de túnica feita de couro que servia como uma espécie de armadura, aparentava estar cansado e havia sinais de que tinha tido uma luta à poucos instantes, pois apresentava alguns ferimentos pelo corpo, provavelmente com seu cativo que percebemos se tratar de um Vampiro. A criatura estava acorrentada pelos pulsos e pernas e sua boca tinha uma espécie de mordaça de ferro, ele era puxado por uma corrente por seu captor, mesmo se pudesse provavelmente não tinha boas coisas a contar sobre aquilo.

Em um primeiro contato o homem mostrou ser de poucas palavras, disse que era um “Caçador” e que seu trabalho era livrar o mundo de coisas como aquelas. Não sei por que, mas acho que quando disse isso nós estamos inclusos em sua lista. Com um movimento rápido, Odair tentou se utilizar da Magia para Acalmar Sentimentos  do Caçador, mas o mesmo lhe advertiu:
- Se você ousar fazer esse tipo de feitiçaria em minha presença, não espere uma atitude amistosa novamente.
Túneis
Perguntamos sobre seu cativo e ele nos deu algumas vagas informações. Zathara disse que eles estavam procurando algumas informações sobre acontecimentos estranhos que estavam ocorrendo nas redondezas e se ele poderia ajudar. O Caçador então disse que aquilo não era problema dele e que era para deixa-lo em paz. Após mais alguns momentos de conversa infrutífera disse que poderia nos ajudar caso conseguíssemos pra ele um objeto antigo com mais de 300 anos abençoado por um Papa. Nesse instante virou-se e foi embora puxando seu cativo desaparecendo nas galerias daqueles tuneis.

No mesmo momento Zathara abriu um buraco para o outro lado do Dromo. O grupo continuou a seguir o Caçador sem serem vistos, até que ele parou acionou um dispositivo que abriu uma passagem secreta; entrou e seguiu até um andar inferior entrando em uma espécie de sala onde havia outros cinco deles. Após a chegada o grupo de Caçadores começaram algum tipo de ritual pronunciando algumas palavras desconhecidas - algum tipo de oração, deduziu Zathara - e cravaram uma adaga no peito da Vampiro semelhante aquela que o Caçador usou quando Odair estava observando-o. Após alguns instantes colocaram fogo em seu corpo e pouco tempo depois havia restado apenas cinzas do pobre Vampiro.

Logo em seguida aquele que parecia ser o líder daquele grupo começou a conversar com os demais, mas percebeu que estavam sendo observados, com um gesto interrompeu a reunião e cada Caçador seguiu por um caminho. Continuamos seguindo aquele que encontramos nos túneis, ele seguiu em direção os tuneis do metrô e se misturou a multidão, decidimos voltar para o tuneis onde tínhamos encontrado o b, saímos do Dromo e seguimos para a saída que era na praia.

Pai Sumé
O grupo encontrou com o Mathias na praça que Jhon tinha perseguido nosso principal suspeito, mas algo parecia estranho com ele e então após uma pressão dos integrantes da Cabala - esse não aguenta nem um choque de pilha e já entrega tudo, pensou Zathara - ele revelou que tinha encontrado uma loja de artigos religiosos e comprado um quadro com o desenho de uma entidade chamada Pai Sumé, que era um personagem de um de seus sonhos, com a assinatura atrás da Acauã. Aquele nome não trazia boas lembranças à Zathara, mesmo a contra gosto ele nos deixou olhar o quadro e descobrirmos que o mesmo possuía uma ressonância da Nimbus da Acauã, e ele nos levou até a loja.

Lá conseguimos informações sobre um antiquário mais adiante e fomos investigar o local. Chegando lá, Eremes e Odair entraram na loja, Zathara seguiu para o fundo e Sebatian e John, permaneceram do lado de fora. Lá dentro uma mulher de meia idade que se chamava Dona Roberta atendeu-os. A loja era pequena e, com muitos objetos a venda, perguntamos sobre a loja e seus produtos. Em um momento da conversa Eremes disse que estavam procurando por uma pessoa chamada Elório Cabinda, uma pessoa que tínhamos que encontrar. Ela apresentou alguma surpresa e questionou por que queríamos encontrar com ele, caso ele realmente existisse. Eremes lhe disse: Pode parecer confuso, mas alguém tinha pedido para que nos o procurássemos, só que não podia revelar o nome dessa pessoa. Então acertaram que no outro dia seria entregue para ela o nome dessa pessoa escrito em um papel.

Dona Roberta
Logo depois perguntamos pra ela se ela tinha alguma peça bastante antiga e depois de muito pensar, Dona Roberta dirigiu-se até uma das estante e nos mostrou um Elmo de Sir. Johnatan. Diz a lenda que este elmo tinha sido abençoado pelo Papa Pio I e, segundo o que diziam, quem usasse aquele elmo tendo suficiente Fé encontrava o que procurava. Aquela informação batia com o pedido que o Caçador tinha feito! Perguntamos o preço e ela nos disse que era um objeto de valor inestimado e que neste ramo, efetua-se mais trocas por objetos de interesses comuns do que dinheiro propriamente dito. Um cliente da loja estava procurando um objeto um tanto peculiar, trata-se de um crânio de alguma criatura sobrenatural. Mas como fazer aquilo? Aos olhos humanos essas criaturas não existia e era uma falta grave revalar ao mundo dos adormecidos tais informações. Sem fechar o negócio, o grupo deixou a loja e seguiu para o oratório.

Elmo de Sir. Johnatan
Pedimos ao Olgen para escrever o nome da pessoa que tinha pedido para que procurássemos o tal Elorio Cabinda em uma língua estranha que nem mesmo nosso grupo conhecia. Entregamos esse papel com o nome do Brahiima na língua escolhida do Olgen à Dona Roberta. Algum tempo depois ela nos ligou dizendo que havia marcado um encontro com o nosso procurado para o dia 28 de Fevereiro no Parque do Rio de Janeiro, um circo de frequência não definida, que as vezes aparece 1 vez ao ano próximo ao Jardim Botânico.

Pronto, atingimos um de nossos objetivos, mas ainda restava concluir a missão principal sobre A Corte do Verão e para nós parceiro, Missão dada é Missão cumprida.
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